sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Tudo sobre gaivota

História de gaivotas

Quando vemos os grandes bandos de gaivotas hoje, é difícil acreditar que algumas espécies uma vez foram caçados quase à extinção. Eles foram levados para penas e comida, e ovos foram recolhidos para alimentar também.
Na década de 1920, Canadá e os Estados Unidos aprovaram leis para proteger gaivotas e pássaros recuperado – na verdade, espécies como a gaivota de arenque fê-lo bem que seus números subiram para níveis elevados não natural. Grandes bandos de gaivotas, alimentando-se de resíduos da pesca e alimentares enviados para aterros competiram com outras aves marinhas, como andorinhas, tarambolas e puffins, para aninhamento sites, fazendo com que a população diminui dessas espécies.
Hoje, com o colapso da pesca e muitos municípios a fazer um trabalho melhor de compostagem e reciclagem, gaivota números estão caindo novamente. Outros factores, tais como derramamentos de petróleo e poluição constituem uma ameaça para todas as espécies de gaivota. Seis das espécies de cinquenta e uma gaivota estão listadas como vulneráveis, e outras espécies podem estar a decrescer rapidamente.


As gaivotas sempre foram companheiras do Ventor nas suas caminhadas lisboetas, e não só... Ele adora o Tejo, as suas águas, os Cacilheiros, o Cristo Rei, aquela encosta sul do Tejo, o Pavilhão dos Descobrimentos, a Torre de Belém, os Jerónimos, tudo que é ribeirinho e por onde ele ande, no passado, como hoje, tem sempre as belas gaivotas por companhia.



É por isso que o Ventor fica horas de pé, junto ao Tejo a observar as gaivotas, penso eu. Mas não, ele passa horas a instruí-las para continuarem por todas as costas de todos os mares do mundo a levarem o amor de Lisboa e do Tejo e espalhá-lo bem espalhadinho por costas, rios e enseadas.
Mas diz-me, também, o Ventor, que se olharem bem o Tejo e as pessoas que por ali andam, muitas delas olham o Tejo chorando! Os velhotes que vivem sós, ou porque perderam a mulher, ou porque perderam o marido, ou porque perderam o filho, ou porque já não têm família, vão até ao Tejo tentar despejar as suas mágoas nas suas águas. Mas as águas do Tejo não afogam as mágoas das pessoas infelizes! O Tejo começa também a chorar com elas! Então as pessoas continuam a passar e a tentar deitar a sua infelicidade ao Tejo, mas o Tejo não faz nada. Chora, chora, chora … e foi com o Tejo que Lisboa se tornou a cidade mais saudosa do mundo!

       

  As gaivotas geralmente são mais corpulentas que suas primas, as andorinhas do mar.    Elas fazem seus ninhos no chão, nos rochedos ou nas praias, conforme a espécie. Sua plumagem geralmente é branca e cinza, apesar de algumas espécies serem parcialmente negras. O bico grosso e recurvado das gaivotas é muito resistente.
Filo: Chordata
Classe: aves
Ordem: Canadriiformes
Família: Laridae
 
 
 




CARACTERÍSTICAS:
Comprimento: 60 cm
Envergadura: 137 cm
Dorso e asas cinza-pérola
Penas pretas nas pontas
Cabeça, pescoço, cauda e peito brancos

Por que é que lhe custa tanto ser como o resto do bando?
Por que você não deixa os vôos baixos para os pelicanos, para o albatroz? Por que não come? Filho, você está que é só pena e osso!
— Não me importo de estar só pena e osso, mãe. Eu só quero saber o que posso fazer no ar e o que não posso, é tudo. Só quero saber isso.
— Escute, Fernão — disse-lhe o pai com bondade. — O inverno não está longe. Haverá poucos barcos e o peixe da superfície irá para zonas mais profundas. Se você tem necessidade de estudar, então estude o alimento e como consegui-lo. Esta história dos vôos está muito certa, mas você tem de pensar que não pode comer um vôo rasante.
- Não esqueça que a razão por que você voa é comer.
Fernão baixou a cabeça, obediente. Nos dias seguintes tentou comportar-se como as outras gaivotas; tentou de fato, gritando e lutando como o resto do bando, em volta dos pontões e dos barcos de pesca, mergulhando sobre restos de peixe e de pão. Mas não conseguiu.
“Não faz sentido”.
Pensava ele largando deliberadamente uma anchova suculenta, que lhe custara bastante a ganhar, aos pés de uma velha gaivota esfomeada que o acossava.
“Não faz sentido… Eu podia ganhar todo este tempo aprendendo a voar. Há tanto que aprender!




       

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