História de gaivotas
Quando vemos os grandes bandos de gaivotas hoje, é difícil acreditar que algumas espécies uma vez foram caçados quase à extinção. Eles foram levados para penas e comida, e ovos foram recolhidos para alimentar também.
 Na década de 1920, Canadá e os Estados Unidos aprovaram leis para 
proteger gaivotas e pássaros recuperado – na verdade, espécies como a 
gaivota de arenque fê-lo bem que seus números subiram para níveis 
elevados não natural. Grandes bandos de gaivotas, alimentando-se de 
resíduos da pesca e alimentares enviados para aterros competiram com 
outras aves marinhas, como andorinhas, tarambolas e puffins, para 
aninhamento sites, fazendo com que a população diminui dessas espécies. 
 Hoje, com o colapso da pesca e muitos municípios a fazer um trabalho
 melhor de compostagem e reciclagem, gaivota números estão caindo 
novamente. Outros factores, tais como derramamentos de petróleo e 
poluição constituem uma ameaça para todas as espécies de gaivota. Seis 
das espécies de cinquenta e uma gaivota estão listadas como vulneráveis,
 e outras espécies podem estar a decrescer rapidamente.As gaivotas sempre foram companheiras do Ventor nas suas caminhadas lisboetas, e não só... Ele adora o Tejo, as suas águas, os Cacilheiros, o Cristo Rei, aquela encosta sul do Tejo, o Pavilhão dos Descobrimentos, a Torre de Belém, os Jerónimos, tudo que é ribeirinho e por onde ele ande, no passado, como hoje, tem sempre as belas gaivotas por companhia.
É 
por isso que o Ventor fica horas de pé, junto ao Tejo a observar as 
gaivotas, penso eu. Mas não, ele passa horas a instruí-las para 
continuarem por todas as costas de todos os mares do mundo a levarem o 
amor de Lisboa e do Tejo e espalhá-lo bem espalhadinho por costas, rios e
 enseadas.
Mas 
diz-me, também, o Ventor, que se olharem bem o Tejo e as pessoas que por
 ali andam, muitas delas olham o Tejo chorando! Os velhotes que vivem 
sós, ou porque perderam a mulher, ou porque perderam o marido, ou porque
 perderam o filho, ou porque já não têm família, vão até ao Tejo tentar 
despejar as suas mágoas nas suas águas. Mas as águas do Tejo não afogam 
as mágoas das pessoas infelizes! O Tejo começa também a chorar com elas!
 Então as pessoas continuam a passar e a tentar deitar a sua 
infelicidade ao Tejo, mas o Tejo não faz nada. Chora, chora, chora … e 
foi com o Tejo que Lisboa se tornou a cidade mais saudosa do mundo!
 
    
    As
gaivotas 
geralmente são mais corpulentas que suas 
primas, as andorinhas do mar.    Elas fazem seus ninhos no chão, 
nos rochedos ou nas praias, conforme a espécie. Sua 
plumagem 
geralmente é branca e cinza, apesar de algumas espécies serem 
parcialmente negras. O bico grosso e 
recurvado das
gaivotas 
é muito resistente. 
Filo: Chordata 
    
    Classe: aves 
    
    Ordem: Canadriiformes 
    
    Família: Laridae 
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CARACTERÍSTICAS: 
    
    Comprimento: 60 cm 
    
    Envergadura: 137 cm 
    
    Dorso e asas cinza-pérola 
    
    Penas pretas nas pontas 
    
    Cabeça, pescoço, cauda e peito 
    brancos 
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|  Por que é que lhe custa tanto ser como o resto do bando?
 
Por que você não deixa os vôos baixos 
para os pelicanos, para o albatroz? Por que não come? Filho, você está 
que é só pena e osso! 
— Não me importo de estar só pena e 
osso, mãe. Eu só quero saber o que posso fazer no ar e o que não posso, é
 tudo. Só quero saber isso. 
— Escute, Fernão — disse-lhe o pai com 
bondade. — O inverno não está longe. Haverá poucos barcos e o peixe da 
superfície irá para zonas mais profundas. Se você tem necessidade de 
estudar, então estude o alimento e como consegui-lo. Esta história 
dos vôos está muito certa, mas você tem de pensar que não pode comer um 
vôo rasante. 
- Não esqueça que a razão por que você voa é comer. 
Fernão baixou a cabeça, obediente. Nos 
dias seguintes tentou comportar-se como as outras gaivotas; tentou de 
fato, gritando e lutando como o resto do bando, em volta dos pontões e 
dos barcos de pesca, mergulhando sobre restos de peixe e de pão. Mas 
não conseguiu. 
“Não faz sentido”. 
Pensava ele largando deliberadamente uma
 anchova suculenta, que lhe custara bastante a ganhar, aos pés de uma 
velha gaivota esfomeada que o acossava. 
“Não faz sentido… Eu podia ganhar todo este tempo aprendendo a voar. Há tanto que aprender! 
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